Eartheater: “Phoenix: Flames Are Dew Upon My Skin”

/ Por: Cleber Facchi 05/10/2020

Sempre inventiva, Alexandra Drewchin, a Eartheater, decidiu investir em uma sonoridade diferente no quarto e mais recente trabalho de estúdio da carreira, Phoenix: Flames Are Dew Upon My Skin (2020). Parcialmente distante do pop eletrônico que embala os primeiros registros autorais, como Metalepsis (2015), RIP Chrysalis (2015) e IRISIRI (2018), a artista nova-iorquina encontrou no uso de arranjos de cordas e pequenas orquestrações a base para cada uma das 13 faixas que embalam o registro, estrutura que vai da introdutória Airborne Ashes à derradeira Faith Consuming Hope.

Concebido por Drewchin em “uma residência artística de dez semanas em Zaragoza, Espanha, alojada em uma ampla instalação de vidro cúbico com vista para montanhas salpicadas de flores silvestres“, o trabalho mostra a capacidade da artista norte-americana em se reinventar criativamente mesmo em um curto intervalo de tempo, vide o material entregue na ainda recente Trinity (2019), mixtape lançada no último ano. São instantes de profunda entrega sentimental, conceito explícito em algumas das principais faixas do disco, como Below the Clavicle, How To Fight e Volcano. Ouça:


Eartheater – Phoenix: Flames Are Dew Upon My Skin

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.