Florist: “Emily Alone”

/ Por: Cleber Facchi 29/07/2019

Em um universo de obras marcadas pelo reducionismo dos elementos, como Abysskiss (2018), de Adrianne Lenker, e At Weddings (2018), de Tomberlin, Emily Sprague segue como a responsável por alguns dos registros mais sensíveis do gênero. Nome aos comandos do Florist, banda nova-iorquina que acumula dois ótimos álbuns de estúdio em mãos, The Birds Outside Sang (2016) e If Blue Could Be Happiness (2017), a cantora e compositora norte-americana decidiu seguir de forma solitária para a realização do terceiro registro de inéditas da carreira.

Intitulado Emily Alone (2019), o registro de 12 faixas, como o próprio título indica, revela ao público uma artista solitária, munida apenas de um violão e parcos ruídos atmosféricos que servem de complemento às canções. São faixas como Celebration e Shadow Bloom, em que Sprague utiliza dos próprios sentimentos e inquietações como elemento de composição da obra, garantindo ao público um álbum econômico, porém, imenso na forma como pequenos detalhes e melodias delicadas correm ao fundo de cada música, ampliando de maneira sensível os limites da obra.


Florist – Emily Alone

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.