Jonas Sá: “Blam! Blam! Blam!”

/ Por: Cleber Facchi 24/09/2019

Inspirado pela produção erótica dos anos 1970 e 1980, há quatro anos, Jonas Sá deu vida ao excelente Blam! Blam! –  21º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Brasileiros de 2015. Marcado pelo evidente diálogo do músico com o soul/funk de nomes como Prince e Beck, o trabalho que revelou ao público músicas com Gigolô, Chat Roulette e Sexy Savannah ganha agora uma “continuação” com a coletânea de remixes Blam! Blam! Blam! (2019). São 21 versões que adaptam de forma criativa, dançante e louca o som provocativo que marca o segundo registro de inéditas do músico carioca.

Deliciosamente caótico, como qualquer grande registro do gênero, Blam! Blam! Blam! vai do techno abrasivo ao experimentalismo eletrônico em uma estrutura versátil, naturalmente típica dos trabalhos de Sá. Para a produção do álbum, o músico contou com a interferência direta de nomes como Kassin e Diogo Strausz (Gigolô), Silva (Perdidos na Noite), Moreno Veloso (Não é Adeus), Charles Tixier (Ah, Monalisa!) e Gustavo Ruiz (Fundo do Olhar). Há poucos meses, o músico carioca ainda revelou ao público o ótimo Puber (2018), reservando para março do próximo ano um novo disco de inéditas, MNSTRO (2020).


Jonas Sá – Blam! Blam! Blam!

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.