Maria Luiza Jobim: “Casa Branca”

/ Por: Cleber Facchi 25/10/2019

Memórias da infância, medos e cenas típicas do cotidiano marcam o primeiro álbum em carreira solo da cantora e compositora carioca Maria Luiza Jobim. Intitulado Casa Branca (2019), o trabalho que conta com produção assinada por Kassin (Los Hermanos, Clarice Falcão), revela ao público um fino repertório de oito faixas marcadas pelo minimalismo dos arranjos e temas instrumentais. São fragmentos de vozes, ruídos eletrônicos e instantes de profunda entrega sentimental, leveza explícita logo na autointitulada música de abertura, canção originalmente apresentada pela artista em agosto deste ano.

Com versos dedicados à própria filha, Antônia, na faixa de encerramento do disco, Casa Branca costura passado e presente de forma deliciosamente sensível, sempre acolhedora. Mesmo a já conhecida Meditation, parceria entre Tom Jobim, pai da cantora, com Newton Mendonça, ganha novo tratamento dentro da estrutura montada para o disco. Esse é o primeiro grande lançamento da artista desde o homônimo debute do Opala – 47º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Brasileiros de 2016 –, trabalho assinado em parceria com o músico Lucas de Paiva (Mahmundi, Séculos Apaixonados).



Maria Luiza Jobim – Casa Branca

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.