Sleater-Kinney: “The Center Won’t Hold”

/ Por: Cleber Facchi 16/08/2019

Dilemas políticos, relacionamentos fracassados e conflitos existencialistas, esses são alguns dos temas explorados no nono álbum de estúdio do Sleater-Kinney, The Center Won’t Hold (2019). Sequência ao urgente e bem-sucedido No Cities to Love – 25º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Internacionais de 2015 –, o trabalho que conta com produção assinada por St. Vincent chega ao público após um breve período de instabilidade criativa que resultou na saída da baterista Janet Weiss, responsável pela percussão da obra, porém, insatisfeita pelos rumos tomados pela banda na execução do registro.

Pontuado por colagens eletrônicas e busca declarada da banda em provar de novas sonoridades, o trabalho teve parte expressiva de suas faixas entregues ao público nas últimas semanas. São músicas como a intensa Hurry On Home, canção que moderniza tudo aquilo que o grupo vinha produzindo nos anos 2000, a densa faixa-título do disco, além, claro, de The Future Is Here, composição marcada pelo uso de sintetizadores e temas dançantes. Há poucos dias, a dupla ainda revelou a contida Can I Go On, música que reflete a poesia existencialista e melancolia de Brownstein na formação dos versos.


Sleater-Kinney – The Center Won’t Hold

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.