Papisa: “A Velha”

/ Por: Cleber Facchi 26/04/2019

Quem há tempos acompanha a obra de Rita Oliva como Papisa sabe da essência mística que orienta as canções da cantora e compositora paulistana. Mais conhecida pelo trabalho como integrante das bandas Cabana Café e P A R A T I, em carreira solo a artista vem se revezando na produção de uma série de criações ritualísticas e mágicas. Composições como a psicodélica Instinto, Pressão e todo o fino repertório que abastece o primeiro EP de inéditas da musicista. Um permanente exercício de aprimoramento estético que alcança novo resultado em A Velha.

Mais recente criação da artista paulistana, a nova faixa parte de uma base econômica para se perder em um universo de formas delirantes e versos marcados pela forte subjetividade dos elementos – “Não sou forte nem sou fraca / Estou no barco que atraca sem farol / Sou a cinza que era rosa / E a isca saborosa no anzol“. Um lento desvendar de ideias e experiências instrumentais que não apenas sintetiza o som que vem sendo produzido por Papisa desde o início do trabalho em carreira solo, como sutilmente transporta o ouvinte para um novo e delicado campo criativo.


Papisa – A Velha

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.