Parquet Courts: “Dust”

/ Por: Cleber Facchi 05/02/2016

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Lentamente os integrantes do Parquet Courts se afastam do material essencialmente simplista, cru, apresentado pela banda dentro do debut Light Up Gold (2012). Ocupando essa lacuna, uma sonoridade cada vez mais complexa, recheada por novos instrumentos e íntima do Post-Punk – inglês ou nova-iorquino – apresentado no começo da década de 1980. A base de todo o terceiro registro de estúdio produzido pela banda, Human Performance (2016).

Em Dust, primeira composição que marca a chegada do álbum que sucede Sunbathing Animal – um dos 50 melhores discos internacionais de 2014 -, o claro amadurecimento da banda. Enquanto os versos nonsenses da faixa divagam de forma metafórica sobre problemas cotidianos, uma base de guitarras e sintetizadores cíclicos, típicos do krautrock, arrastam o ouvinte para dentro de um ambiente claustrofóbico, sujo e que cresce em pequenas doses. Uma explícita continuação da mesma “fórmula” aplicada pelo grupo há dois anos.

Human Performance (2016) será lançado no dia 08/04 pelo selo Rough Trade.

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Parquet Courts – Dust

 

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.