Passion Pit: “Lifted Up (1985)”

/ Por: Cleber Facchi 17/02/2015

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“Contraste” parece ser a palavra que melhor define o trabalho do Passion Pit. Desde a entrega do primeiro EP, Chunk of Change, lançado em setembro de 2008, Michael Angelakos, vocalista e líder da banda, explora de maneira assertiva a essência melancólica dos próprios versos, posicionando sintetizadores festivos e arranjos voltados ao pop de forma a construir a base de cada composição. Um som de natureza doce, reforçado com delicadeza nos dois últimos trabalhos do grupo, Manners (2009) e Gossamer (2012).

Longe de parecer uma surpresa, com a entrega de Lifted Up (1985), primeiro single de Kindred (2015), terceiro álbum da carreira do grupo, todos os “ingredientes” que caracterizam a obra do Passion Pit são mais uma vez resgatados (e expostos) por Angelakos. Enquanto acomoda confissões e versos nostálgicos – “1985 was a good year / The sky broke apart then you walked in” – ao longo da música, uma frente de sintetizadores e vozes carregadas de efeito explodem com entusiasmo, transportando o ouvinte para o mesmo cenário de It’s Not My Fault, I’m Happy, Cry Like A Ghost e outras faixas mezzo apaixonadas, mezzo sofredoras do último disco.

Com um total de 10 faixas e lançamento pelo selo Columbia, Kindred estreia no dia 21 de abril.

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Passion Pit – Lifted Up (1985)

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.