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Não há como negar: a expectativa em torno do novo álbum do Phoenix é enorme. E a “culpa” disso tudo é da própria banda. Tão logo Wolfgang Amadeus Phoenix foi apresentado ao público em 2009, as melodias crescentes, grudentas e cantaroláveis alicerçadas pela banda francesa se transformaram em hits para diferentes e até opostas gerações. Lisztomania, 1901, Rome e toda uma variedade de composições carregadas pela aceleração do indie rock e o brilho vendável da música pop fizeram do outrora desconhecido grupo um dos mais queridos do grande público. É justamente contra essa mesma expectativa que Thomas Mars e os parceiros de banda terão de enfrentar com o lançamento de Bankrupt! no dia 22 de Abril. Quinto registro em estúdio do quarteto, o álbum traz na leveza de Entertainment seu primeiro, e por enquanto, nada surpreendente exemplar.

Fácil, a canção passeia por uma camada superficial do que o grupo alcançou no último disco, marca das guitarras que assumem uma concepção no melhor estilo The Strokes Pós-Angles, sintetizadores furtivos que brincam de Two Door Cinema Club e uma repetição que inaugura parte do que vamos encontrar no decorrer do novo álbum. De incontestável proposta para as pistas, a faixa deixa de lado a mesma massa de sons coloridos que se estabeleceram no trabalho passado para absorver um reforço ágil e tendências ao descartável. Ainda que a ansiedade (ou dependência) de um novo disco forcem a aceitar a canção, o Phoenix vai ter de se esforçar ainda mais se quiser superar ou quem sabe igualar o mesmo resultado há quatro anos.

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Phoenix – Entertainment