Preoccupations: “Degraded” (VÍDEO)

/ Por: Cleber Facchi 17/08/2016

Um dos principais problemas de artistas como Interpol e outros gigantes do revival pós-punk no começo da década passada foi a busca precoce por um som cada vez mais limpo, plástico e “comercial”. Canções originalmente climáticas, densas, mas que acabaram se perdendo em um jogo rápido de rimas e refrão acessível. O tipo de sonoridade evitada pelos integrantes do Preoccupations durante o lançamento de Viet Cong – um dos 50 Melhores Discos Internacionais de 2015 –, e que deve se repetir dentro da nova fase da banda canadense.

Semanas após o lançamento Anxiety, uma das melhores e mais sombrias composições apresentadas nos últimos meses, Degraded mostra que o grupo mantém firme a busca por um som cada vez mais complexo, sujo e intimo das experiências que abasteceram o final dos anos 1970. Dos sintetizadores que crescem lentamente, ao precioso ruído que escorre das guitarras, difícil não ser atraído pela atmosfera sombria produzida pela banda. Dirigido por Valentina Tapia, o clipe da canção segue uma trilha oposta ao conceito acinzentado da faixa, revelando uma coleção de texturas e retalhos de imagens.

Preoccupations (2016), será lançado no dia 16/09 pelo selo Jagjaguwar.

Preoccupations – Degraded

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.