Promoção de Aniversário Miojo Indie – 2 Anos

/ Por: Cleber Facchi 19/11/2012

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Novembro é o mês de aniversário no Miojo Indie, e como adoramos presentar nossos leitores montamos um Pacotão de Aniversário. São onze discos – veja a lista logo abaixo – para indie nenhum botar defeito. Concorrer ao prêmio é muito simples:

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1. Curta a página do Miojo Indie no Facebook

2. Comente no post do Facebook (aqui) qual discos você mais gostaria de ganhar.

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Com isso você estará automaticamente participando. Lembre, a promoção é válida apenas para quem reside em território nacional. O prêmio será entregue a um único participante,  sorteado via sorteie.me. O vencedor ou a vencedora levam não apenas o disco escolhido, mas todos os álbuns que estão na lista da promoção.

*A promoção válida entre 19 de novembro de 2012 e 30 de novembro de 2012*

PROMOÇÃO ENCERRADA. RESULTADO: http://on.fb.me/RrP2SR

Lista dos prêmios do pacotão:

Agridoce
Agridoce (2011, Deck Disc)

“Esqueçam as guitarras que explodiram em meados de 2003 com o disco Admirável Chip Novo, e que a partir de então deram formas a uma das mais consistentes e bem sucedidas carreiras musicais da última década. Tudo que é anunciado ao longo das 12 delicadas composições do duo chega de forma branda, simplista e livre de todo possível excesso ou mínimo exagero musical e lírico. Como um nascer do sol em um ambiente bucólico e acalentado, assim se desenvolve e flui a totalidade do registro, que encontra em pequenas doses de melancolia seu elemento de força e concisão. Se em carreira solo Pitty concentra suas forças em um vasto jogo de referências musicais ruidosas, passeando tanto pelos trabalhos da dupla The Mars Volta como os sons propostos pelos veteranos do Faith No More, ao lado do parceiro Martin temos um completo oposto dessas sensações.” (Resenha)

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Cícero
Canções de Apartamento (2011, Independente)

Como o título do trabalho já avisa, Canções de Apartamento, estreia solo do músico carioca Cícero Lins converte sentimentos individuais em um recorte caseiro, como se todo o universo do cantor se passasse dentro do aconchego sufocante de um apartamento. Intimista, o álbum traz em cada uma das 10 canções que o sustentam um doloroso cenário de amores antigos, versos acolhedores e uma sonoridade diminuta que tende a se aproximar do apaixonado ouvinte. Com versos marcados pela saudade (Laiá laiá e Açúcar ou Adoçante?) e a celebração de um amor que talvez ainda nem exista (Ensaio Sobre Ela), o disco brinca com os sentimentos, tanto de Cícero, quanto do próprio espectador. Firme aos ensinamentos deixados pelo Los Hermanos no álbum 4, porém intimo de uma sonoridade particular, capaz de reinterpretar a bossa nova, o registro parece servir como a trilha sonora para habitantes solitários de imensos apartamentos ou o mínimo e aconchegante espaço de um quarto. (Resenha)

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Emicida
Doozicabraba e a Revolução Silenciosa EP (Independente)

Embora já fosse algo previsível, a consagração chegou de vez para Emicida em 2011. Artista do ano e dono do melhor clipe na última edição do VMB, figura garantida nas páginas das principais publicações – musicais ou não -, e uma das atrações do Coachella 2011, o rapper não poderia passar um ano de tantas conquistas em branco. Para isso, contou com um time de elite formado por Rael Da Rima, Evandro Fióti, Don Pixote e MV Bill, a produção dos gringos Beatnick e K-Salaam e fez nascer Doozicabraba e a Revolução Silenciosa EP, mais um grande catálogo de fortes composições do paulistano. Cercado por uma sonoridade límpida e primorosa, Emicida vai aos poucos desenvolvendo um trabalho inteiramente marcado pelas glórias, uma espécie de resposta aos que o desacreditaram em épocas remotas e, obviamente, mais um grande álbum do hip-hop nacional. “Não é só ver e julgar (tem que colar)/ Tem que ser (tem que ser) pra se misturar/ Aí vai ver que é nois/ Que o rap é voz, que o reggae é voz e o samba”. (Resenha)

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Hidrocor
Edifício Bambi (2012, Capitão Monga)

A receita é até bem simples: parcos violões, teclados encantadores, vozes suaves e um conjunto de letras apaixonadas. Com todos esses elementos a banda paulistana Hidrocor alcança o cardápio de sensações e adoráveis referências que se materializam no decorrer do álbum de 14 faixas do primeiro registro em estúdio da carreira. Suave e com um pézinho bem cravado na melancolia, o trabalho se adorna de versos românticos, doses de abandono e pequenas carências particulares, algo que faixas como Tchu Tchu Tchu, Listras e Xadrez e Miojo abordam com honestidade e certa dose de simpatia. Com elementos do Lo-Fi, folk e indie pop, o disco pinta um cenário onde encontros e desencontros, términos e reconciliações são frequentes, tendo apenas a voz Marcelo Perdido – e alguns colaboradores como Lulina e Tatá Aeroplano – como elemento guia. Para quem vai passar o inverno sozinho ou acompanhado, o álbum oferece material o suficiente para aquecer durante toda a estação. (Resenha)

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I’m From Barcelona
Forever Today (2010, EMI)

“Esqueçam Who killed Harry Houdini (2008) e entendam 27 Songs From Barcelona (2010) como um disco à parte, mas se para fins de organização vocês precisam de um segundo disco de estúdio do I’m From Barcelona, então este é papel de Forever Today (2011), novo e inspirado álbum da big band sueca. Depois de algumas travessias pela construção de sons menos coloridos do que fora proposto no disco de estreia, Let Me Introduce My Friends (2006), a maior orquestra indie do planeta volta com mais um espetáculo musical, esbanjando o mesmo clima divertido e sonoridades alegres que originaram fãs no mundo todo. Assim como Let Me Introduce My Friends se mostrava como uma sucessão de hits intermináveis (para o delírio dos fãs), Forever Today traz a mesma formatação, presenteando o público, saudoso por novidades, com uma série encantadora de músicas embebidas por uma instrumentação doce, rimas fáceis e um fundinho de infelicidade.” (Resenha)

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Ladyhawke
Anxiety (2012, Modular)

“Phillipa Brown, ou como é melhor conhecida, Ladyhawke é um fruto típico de sua própria geração. Com a infância em desenvolvimento ao longo de toda a década de 1980, a cantora, compositora e multi-instrumentista só foi descobrir o amor pela música de sua época quando adulta. Contra todas as possíveis expectativas, em Anxiety Ladyhawke conseguiu garantir certo toque de novidade a carreira que vem construindo, explorando um som que mesmo não tão novo, consegue se modelar de forma quase inédita nas mãos da musicista. Embora o trabalho não seja capaz de arremessar a neozelandesa para junto das grandes vozes da cena alternativa, pelo menos ele se compromete com o que a cantora havia iniciado no trabalho anterior: produzir músicas que mesmo doces ou amargas, cativam e movimentam o ouvinte sem grandes esforços. Um disco que se compromete com o objetivo de fazer o público dançar. E é exatamente isso que ele faz”. (Resenha)

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Marcelo Jeneci
Feito Pra Acabar (2010, Slap)

“Marcelo Jeneci com seu delicado Feito Pra Acabar era o artista que faltava para integrar a safra de novos músicos da MPB. Fortemente inspirados pela Tropicália e a Música Popular Brasileira dos anos 70 Jeneci, Tulipa Ruiz, Cidadão Instigado, Nina Becker, Silvia Machete, Céu e Cérebro Eletrônico são os responsáveis por dar voz à nova geração de músicos que nos presentearam com grandes lançamentos do gênero. Esqueça a “MPB tradicional” que toca nas rádios comerciais ou que é debatida nos “papos cabeça” em conversas de boteco. Dê espaço para que seus ouvidos tenham acesso ao que há de realmente novo na música nacional. Não é de hoje que Jeneci desponta para o meio musical. O músico é responsável por diversos clássicos que embalaram as novelas globais (como Amado na Voz de Vanessa da Mata) ou mesmo músicas sertanejas (Longe cantada por Leonardo)…” (Resenha)

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Silva
Claridão (2012, Slap)

“Lúcio da Silva Souza parece entender com sabedoria e prática o real significado da palavra “crescer”. Munido de um catálogo singelo de composições, o jovem artista capixaba conseguiu com o primeiro EP de cinco faixas se transformar em um dos nomes mais aclamados da nova geração de músicos brasileiros. Tudo em um curto espaço de tempo. Do lançamento das primeiras músicas em outubro de 2011 ao presente instante, muito passou pela carreira do novato, que assinou com uma gravadora (o selo SLAP, braço da Som Livre), integrou grandes eventos de música pelo país (como a recente edição do Sónar São Paulo), além de ter ampliado significativamente o número de shows ao vivo. Se o músico tem crescido de forma incontestável aos olhos do público, ainda faltava um resultado físico que marcasse de vez esse desempenho e transformação, feito que Silva comprova agora com a chegada de Claridão (2012, SLAP), estreia definitiva de sua carreira”. (Resenha)

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Tereza
Onça EP (2011, Independente)

Se antes era cada vez maior o número de bandas cariocas tentadas a repetir os mesmos acertos (e até erros) da veterana Los Hermanos, hoje é simplesmente natural passear pelo panorama musical do Rio de Janeiro (e inclusive dos outros estados) sem que ali exista alguma mínima sobra do que foi o fenômeno “hermânico” na década passada. Ótimo e talvez mais pulsante exemplo disso está no primeiro EP do quinteto Tereza, grupo que longe das experiências dos elogiados conterrâneos parte em busca de uma sonoridade e de versos realmente próprios. Em apenas três faixas (faltou A cidade pega fogo), o grupo passeia pelo indie rock dançante (e não descartável) de Siris, que ainda flerta com a década de 1980, deixando para a faixa seguinte, Selvagens, um toque mais do que essencial do novo rock que deslanchou na década passada, finalizando de maneira harmônica e divertida com a poderosíssima Arariboia. (Resenha)

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Tulipa Ruiz
Tudo Tanto (2012, YB/Natura)

“Naturalmente contrário ao primeiro álbum da cantora, em Tudo Tanto a constante primordial é a evolução e a necessidade de provar novas tendências. Enquanto as guitarras do pai Luiz Chagas se desprendem da timidez de outrora, embarcando em uma estrutura mezzo experimental, mezzo pop-tropicalista, a voz de Tulipa ganha um espaço ainda mais amplo do que o arranjado no disco passado. Dentro desse constante embate entre a voz e os acordes, a aproximação da dupla resulta em uma variedade de novos clássicos imediatos. Faixas como a esquizofrênica Like This e Quando Eu Achar em que o encontro familiar – completo com a presença do irmão e produtor Gustavo Ruiz – mais uma vez deixa transbordar o colorido do trabalho de Tulipa, agora acompanhado de pequenos tons de cinza”. (Resenha)

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YouDoMeToo
YouDoMeToo EP (2012, Elefant) *Edição Rara em Vinil numerado

“She & Him se encontrando com as esquisitices do Cocorosie, Bright Eyes temperado com muito açúcar, Regina Spektor dissolvida em um universo pueril, assim é o trabalho da dupla paulistana YouDoMeToo. Formada por Nat de Abreu e Luna May, o projeto realça de maneira suave uma música folk cor de rosa que parece promover a trilha sonora exata para uma manhã ensolarada. Mesmo com poucas músicas – todas enquadradas em excelentes clipes –, o casal consegue em poucos segundos transportar o ouvinte para um universo mágico de sensações sempre acolhedoras. Através da voz doce de May (que segue sempre acompanhada de seu fiel parceiro) temas como amor e separação ganham um novo significado, muito mais radiante e encantador”. (Resenha)

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.