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Fake Plastic Tree em The Bends (1995), Karma Police e No Surprise em OK Computer (1997), e até Lotus Flower em The King Of Limbs (2011). Poucos artistas sabem como explorar a relação entre música e videoclipe de forma tão assertiva quanto o Radiohead. Em mais de três décadas de carreira, o grupo britânico acumulou uma verdadeira coleção de clássicos em que melodias, vozes e imagens são exploradas de forma inteligente, conceito que volta a se repetir em Daydreaming, mais recente criação do quinteto inglês e uma assertiva parceria com o cineasta Paul Thomas Anderson.

Apresentada ao público poucos dias após o lançamento de Burn The Witch, primeiro single do nono registro de inéditas da banda britânica — previsto para o próximo domingo, 08/05 –, Daydreaming sintetiza o que há de melhor e mais angustiante no trabalho do Radiohead. Uma delicada seleção de versos melancólicos, existencialistas, base para o trabalho orquestrado pelo diretor estadunidense. Perdido, Thom Yorke passeia por diferentes cenários e histórias que se revelam a cada nova porta aberta, buscando conforto no isolamento de uma caverna coberta de neve ao final do vídeo.

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Radiohead – Daydreaming