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Esqueça o universo compacto e quase místico que emana dos arranjos propostos para Night Lights, com a chegada de Dom Pérignon, mais novo single do carioca Secchin, todo o cenário onírico da canção desenvolvida ao lado de Maria Luiza Jobim cai por terra. Construída em cima do manuseio sujo das batidas, a faixa, uma clara homenagem à marca de champanhe francesa – ou seria o criador da fórmula? -, substitui a calmaria inicial proposta pelo produtor, manifestando agora um jogo quente no uso dos sons e pequenos fragmentos vocais. Nada introspectiva, o que importa aqui é o movimento dos corpos. Esbarrando em uma série de marcas que caracterizam o trabalho de nomes como TNGHT e Baauer, a canção reforça toda a versatilidade de Secchin, que antes de alcançar o primeiro disco, ou mesmo um possível EP, deve brincar com os gêneros e pequenas variações musicais.

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Secchin – Dom Pérignon