Siba: “Marcha Macia”

/ Por: Cleber Facchi 07/05/2015

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É bom pensar em dar no pé quem não se agrade
Sendo você eu me acomodaria…
Não custa nada se ajustar às condições
Estes senhores devem ter suas razões
Além do mais eles comandam multidões
Quem para o passo de uma maioria?

Siba não poderia escolhido melhor hora para apresentar a provocativa Marcha Macia. Inédita, a composição é um dos primeiros exemplares de De Baile Solto (2015), novo registro solo do artista recifense. Diálogo imediato com a atual situação do Brasil, a criação de ritmo torto, quebras e guitarras límpidas soa como uma provocação, costurando metáforas carnavalescas que logo se adaptam ao presente cenário, revelando “panelaços”, os problemas da “elite branca”, além de menções aos movimentos e “instituições da moral e dos bons costumes”.

Distinta em relação ao material apresentado no último trabalho solo do artista, Avante, de 2012, a nova composição mantém o fluxo enérgico da “estreia” solo de Siba, quebrando as pequenas distorções de guitarras de forma a solucionar um diálogo com os primeiros anos do músico com a extinta Mestre Ambrósio. Com lançamento para o dia 13 de maio, De Baile Solto é o segundo registro autoral de Siba sem a presença do coletivo de músicos da Fuloresta.

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Siba – Marcha Macia

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.