Sleater-Kinney: “Can I Go On”

/ Por: Cleber Facchi 01/08/2019

Poucas vezes antes o som produzido pelo Sleater-Kinney pareceu tão acessível, pop e íntimo do público médio quanto nas canções que integram The Center Won’t Hold (2019). Nono registro de inéditas na carreira da banda norte-americana, o trabalho que conta com produção de St. Vincent parece seguir uma trilha parcialmente distinta em relação ao antecessor No Cities to Love – 25º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Internacionais de 2015. Melodias e vozes descomplicadas, estrutura que volta a se repetir em Can I Go On, terceiro e mais recente single do novo álbum.

De essência provocativa, a canção parte de inquietações da alma feminina para dialogar com o ouvinte. “Nesta canção, o desejo de uma mulher é usado contra ela, então ela o transforma em uma doença sinistra. A narradora encontra-se à beira da auto-aniquilação, lidando com o paradoxo de uma escuridão interna em desacordo com a pressão de realizar externamente seus momentos de alegria, capacidade de se relacionar e simpatia“, explicou Carrie Brownstein. Nas últimas semanas, a banda apresentou ao público as inéditas Hurry On Home, The Future Is Here e a faixa título do disco.

The Center Won’t Hold (2019) será lançado dia 16/8 via Mom+Pop.


Sleater-Kinney – Can I Go On

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.