Sleater-Kinney: “The Center Won’t Hold”

/ Por: Cleber Facchi 18/07/2019

Quem há tempos acompanha o som produzido pelo Sleater-Kinney sabe do interesse do grupo norte-americano em discutir diferentes aspectos da organização política e cultural dos Estados Unidos de forma consciente e provocativa. Prova disso está nas canções do clássico Dig Me Out (1997), obra marcada pelo discurso feminista e análise crítica sobre a sociedade norte-americana. Um misto de sobriedade e crueza, estrutura que volta a se repetir na recém-lançada The Center Won’t Hold, música que discute as últimas eleições que levaram à vitória de Donald Trump.

Com produção assinada por Annie Erin Clark (St. Vincent), a canção foi a escolhida para dar título ao novo álbum de estúdio do Sleater-Kinney. Lançada em um período turbulento – a baterista Janet Weiss deixou o grupo e investir em novos projetos –, The Center Won’t Hold segue uma trilha menos comercial em relação ao material apresentado nas antecessoras Hurry On Home e The Future Is Here, entregues há poucas semanas. O último disco da banda é o ótimo No Cities to Love – 25º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Internacionais de 2015.

The Center Won’t Hold (2019) será lançado dia Mom+Pop.


Sleater-Kinney – The Center Won’t Hold

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.