Sufjan Stevens: “My Rajneesh”

/ Por: Cleber Facchi 10/07/2020

Tem sido uma experiência fantástica acompanhar o trabalho de Sufjan Stevens nos últimos dias. Para o anúncio de The Ascension (2020), oitavo álbum de estúdio da carreira, o músico norte-americano revelou ao público uma de suas composições mais preciosas: America. São pouco mais de 12 minutos em que Stevens utiliza de inquietações particulares para discutir o abandono divino frente ao atual cenário político dos Estados Unidos, apontando o caminho para o sucessor do cultuado Carrie & Lowell – 2º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Internacionais de 2015.

Satisfatório perceber o mesmo refinamento na recém-lançada My Rajneesh. Também extensa, são pouco mais de dez minutos em que Stevens trabalha a própria voz como um mantra, transitando em meio a delicadas camadas instrumentais, ruídos eletrônicos, palmas e vozes complementares. A canção, que não estará no material final do disco, usa como pano de fundo os atentados terroristas cometidos em 1984 pelos seguidores do guru indiano Bhagwan Shree Rajneesh, o Osho, contra a população de The Dalles, Oregon, evento narrado na série documental Wild Wild Country.

The Ascension (2020) será lançado em 25/9 via Ashthmatic Kitty. 




Sufjan Stevens – My Rajneesh

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.