Sufjan Stevens: “No Shade In The Shadow Of The Cross”

/ Por: Cleber Facchi 17/02/2015

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O explícito reforço no uso de sintetizadores, batidas e arranjos eletrônicos incorporados em The Age of Adz (2010) pareciam afastar Sufjan Stevens do mesmo ambiente compacto, acústico, dos primeiros trabalhos de estúdio. A julgar pelo continuo reforço e maior aproveitamento de novas sonoridades a cada novo registro, a expectativa para o sétimo álbum do músico norte-americano seria a de um projeto ainda mais focado em elementos sintéticos, completamente livre da ambientação “orgânica” lançada em 2003 com Michigan.

Entretanto, com o anúncio do sétimo registro oficial do cantor, Carrie & Lowell (2015), a promessa de uma obra acústica, voltada aos primeiros anos de Stevens, serviu de estímulo para atrair a atenção do público. Prova dessa “visita” ao passado do músico está em No Shade In The Shadow Of The Cross, o primeiro single do novo álbum. Em uma estrutura econômica, inspirada pela história da própria mãe e padrasto – personagens centrais do disco -, Stevens lentamente transporta o ouvinte para o mesmo cenário criado pelo compositor no começo dos anos 2000.

Previsto para o dia 31 de março, Carrie & Lowell conta com distribuição pelo selo Asthmatic Kitty.

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Sufjan Stevens – No Shade In The Shadow Of The Cross

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.