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Mesmo que Solana Rowe tenha explorado uma sonoridade menos complexa ao longo do primeiro álbum de estúdio como SZA, Z (2014), encarar o trabalho da artista norte-americana como “comercial” seria um erro. Pelo menos até agora. Passados alguns meses desde o lançamento do disco pelo mesmo selo de Kendrick Lamar e Schoolboy Q, o Top Dawg Entertainment, Rowe está de volta com a inédita Sobriety, uma de suas composições mais sensíveis e, pela primeira vez, talvez próxima de alcançar o grande público.
Cercada por um assertivo time de produtores, incluindo Stephen Bruner (Thundercat), responsável pelas linhas de baixo e toda a ambientação nostálgica da faixa, Rowe cresce com naturalidade. Em um universo que poderia ser de Beyoncé no álbum 4 (2011), ou mesmo Portishead no clássico Dummy (1994), SZA espalha confissões, testa os limites da própria voz e ainda seduz com facilidade o ouvinte, hipnotizado até os últimos segundos da faixa.
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SZA – Sobriety
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.