Tame Impala: “Lost In Yesterday”

/ Por: Cleber Facchi 08/01/2020

Quem esperava por um possível regresso do Tame Impala ao som psicodélico produzido nos primeiros anos de carreira já deve ter percebido que isso não deve se concretizar tão cedo. Como indicado na sequência de faixas apresentadas pelo grupo australiano nas últimas semanas, caso de Borderline, It Might Be Time e Posthumous Forgiveness, Kevin Parker parte exatamente de onde parou em Currents – 3º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Internacionais de 2015 –, apontando a direção seguida no aguardado The Slow Rush (2020), quarto álbum de estúdio da banda.

Perfeita representação desse resultado está na recém-lançada Lost In Yesterday. Da construção das batidas, lembrando o material apresentado em faixas como The Moment, passando pelo uso pontual dos sintetizadores, tudo soa como uma propositada reciclagem do som entregue há cinco anos. Mesmo o uso contido da voz aponta para o repertório apresentado nos momentos finais de Currents. Instantes de doce psicodelia que se espalham em meio a flertes com o pop dos anos 1980, como se Parker emulasse de forma particular a obra de veteranos como Michael Jackson e Prince.

The Slow Rush (2020) será lançado em 14/2 via Modular.



Tame Impala – Lost In Yesterday

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.