The Horrors: “Machine”

/ Por: Cleber Facchi 14/06/2017

 

Não há como ignorar a forte repetição de ideias que marca o quarto álbum de estúdio do The Horrors, o mediano Luminous (2014). Uma clara adaptação de diversos conceitos originalmente testados pela banda durante o lançamento de Skying, finalizado em meados de 2011. Curioso perceber na recém- lançada Machine, primeira composição inédita do grupo britânico em três anos, um curioso senso de renovação, postura que vai da capa, no melhor estilo Jesse Kanda, aos arranjos.

Colisão de sons e fórmulas instrumentais, a faixa de quase seis minutos de duração abre em meio a batidas eletrônicas e loops, detalhando uma fina atmosfera que se abre para a inclusão de guitarras psicodélicas, sintetizadores e a voz forte de Faris Badwan. Lembra o Primal Scream no começo dos anos 2000, ao mesmo tempo em que a essência do pós-punk inglês dos anos 1980 serve de base para toda a composição da faixa, crescente e hipnótica até a execução do último acorde.

 

The Horrors – Machine

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.