The National: “Carin at the Liquor Store”

/ Por: Cleber Facchi 09/08/2017

 

A voz embriagada de Matt Berninger, despejando versos dolorosamente confessionais, pianos e guitarras arrastadas, ruídos que se espalham vagarosos, pintando um obscuro quadro em preto e branco. Basta uma rápida audição para perceber em Carin at the Liquor Store parte expressiva da atmosfera dolorosa que abastece o trabalho do The National desde o claro amadurecimento em Sad Songs for Dirty Lovers (2003). Arranjos e versos tratados com forte sensibilidade, como uma extensão do material entregue há quatro anos em Trouble Will Find Me – 42º colocado na nossa lista dos 50 Melhores Discos Internacionais de 2013.

Mesmo contida quando próxima dos dois últimos lançamentos da banda – Guilty Party, com suas ambientações à la Radiohead, e o flerte com o soul-rock em The System Only Dreams in Total Darkness –, Carin at the Liquor Store preserva o mesmo lirismo e cuidado da banda na construção dos arranjos. Assim como as duas outras faixas apresentadas há poucas semanas, a recém-lançada composição faz parte do aguardado Sleep Well Beast (2017), sétimo álbum de inéditas do grupo norte-americano.

Sleep Well Beast (2017) será lançado no dia 08/09 via 4AD.

 

The National – Carin at the Liquor Store

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.