Mesmo dona de uma identidade musical própria, não há como negar a forte transformação do grupo norte-americano The Pains of Being Pure at Heart nos últimos anos. Do shoegaze-lo-fi do começo de carreira, para o rock alternativo de Belong (2011), até alcançar o indie pop à la The Smiths em Days of Abandon (2014), sobram variações e pequenas rupturas dentro da curta discografia da banda. Uma transformação que volta a se repetir em The Echo of Pleasure (2017).
Quarto álbum de estúdio do grupo comandado por Kip Berman, o registro de nove faixas inéditas parece apontar para o meio dos anos 1980, referência evidente durante o lançamento de Anymore, há poucas semanas, porém, explorada com maior naturalidade em When I Dance With You. Feita para as pistas de dança, a canção incorpora uma série de programações e elementos típicos da obra de veteranos como Soft Cells e outros representantes do synthpop produzido há mais de três décadas.
The Echo of Pleasure (2017) será lançado no dia 14/07 via Painbow.
The Pains Of Being Pure At Heart – When I Dance With You
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.