TOPS: “Witching Hour”

/ Por: Cleber Facchi 13/02/2020

Quem esperava por uma possível continuação do pop nostálgico detalhado pelo TOPS nos primeiros trabalhos de estúdio, como Tender Opposites (2012) e Sugar at the Gate (2017), deve encontrar em I Feel Alive (2020), quarto álbum de estúdio do grupo canadense, o princípio de uma nova identidade criativa. Longe dos sintetizadores enevoados e ambientações contidas, o grupo formado por Jane Penny, David Carriere, Riley Fleck e Marta Cikojevic deve investir em uma sonoridade cada vez mais acessível, mudança de direção evidente na faixa-título do registro de 11 músicas inéditas.

Satisfatório perceber em Witching Hour, mais recente criação do grupo, uma clara sequência do material entregue há poucas semanas. Menos urgente em relação ao trabalho que a antecede, a nova faixa ganha forma aos poucos, revelando guitarras, sintetizadores, batidas e vozes que parecem pensadas para grudar na cabeça do ouvinte logo em uma primeira audição. Pouco mais de três minutos em que Jane Penny e seus parceiros de banda preservam a essência dos discos anteriores, porém, aportam em novas possibilidades e referências criativas, como Fleetwood Mac e Real Estate.

I Feel Alive (2020) será lançado em 3/4 via Musique TOPS.



TOPS – Witching Hour

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.