Videografia: MGMT

/ Por: Cleber Facchi 13/01/2012

Por: Carlos Botelho

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Boogie Down (2005)
Diretor: Max Goldblatt

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Primeiro videoclipe da carreira como MGMT, Boogie Down é o típico vídeo de estréia: baixo orçamento, amadorismo e nenhum sentido aparente. Ele é composto basicamente de cenas mal iluminadas de Benjamin Goldwasser e Andrew VanWyngarden tocando e cantando com um megafone, marchando na rua com tanques de guerra de papelão, dentre outras cenas nonsense. Um aspecto importante do vídeo é que ele já traz duas marcas da banda: O tom hipster de balada e Andrew sem camisa.

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Destrokk (2005)
Diretor: John Miserendino

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Apesar do amadorismo ainda presente, este vídeo já traz uma evolução em relação ao primeiro. O vídeo mostra um cara consumindo alguns tipos de drogas que são representadas de modo divertido pela dupla (cerveja, “cigarro” e cocaína). No clipe também há cenas de fantoches representando os órgãos, que por sua vez fazem uma festinha dentro do corpo, representando assim os efeitos das drogas consumidas. A mensagem clara do clipe é: We Are Drugs.

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The Youth (2008)
Diretor: Eric Waraheim

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Há algo melhor pra representar a juventude do quê crianças dançantes e antipáticas vestidas no melhor estilo oitentista/futurista? Provavelmente sim, mas o clipe está longe de ser ruim e traz um salto considerável no quesito qualidade.

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Time To Pretend (2008)
Diretor: Ray Tintori

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Inspirado no filme A Montanha Sagrada (1973) e no livro O Senhor das Moscas, Time To Pretend é o segundo videoclipe do álbum de estréia e primeiro a ser reconhecido pelo grande público. Aqui a produção precária e efeitos especiais baixos são propositais, pois condizem com as referências. O vídeo teve recepção positiva da crítica e introduz as viagens psicodélicas, marca registrada da dupla.

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Electric Feel (2008)
Diretor: Ray Tintori

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Na pior das hipóteses alguém fez uso de alucinógenos e pensou em uma festa na Amazônia (citada na música) e criou o conceito deste incrível vídeo. Na verdade o vídeo não segue alguma lógica ou tem uma história por trás, é “apenas” uma espécie de celebração recheada de elementos visuais peculiares que vão desde os simpáticos participantes das festividades (são bernardo com barril no pescoço, pessoas animalescas, bonecos, etc) até descer a lua do céu pra se lambuzar com o seu conteúdo colorido e depois ir até ela de motocicleta e explodi-la. O vídeo ainda foi indicado ao MTV Video Music Awards daquele ano na categoria de Melhor Direção de Arte.

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Kids (2009)
Diretor: Ray Tintori

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Vídeo mais longo da dupla, Kids começa com uma mensagem sobre um fundo flamejante que é atribuída a Mark Twain, mas que na verdade é de Nietzche. As cenas seguintes mostram uma linda criança que é atormentada por monstros horríveis que não são visíveis aos olhos de sua negligente mãe. Chega ser agoniante ver o desespero do menino, mas um Behind The Scenes foi publicado pra esclarecer que a criança não se assustou de verdade com os mostrengos. O vídeo termina com uma bela e colorida animação. A mensagem principal do vídeo é mostrar uma criança corrompida pela sociedade, reapresentada pelos monstros, o que dá todo sentido a mensagem do início do vídeo.

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Flash Delirium (2010)
Diretor: Andreas Nilsson

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Um dos vídeos mais bem produzidos da banda, com direito a segunda indicação da dupla no VMA, Flash Delirium retrata uma festa de boas-vindas pra lá de estranha. Segundo a crítica especializada, o vídeo traz “uma pista visual do turbilhão e caos dos tempos modernos”, o que é evidenciado quando a “normalidade” da festa é quebrada pela revelação do corte cantante no pescoço de um dos membros do grupo. Daí em diante uma série de acontecimentos nada convencionais se inicia juntamente com a parte mais explosiva da música. O vídeo termina com uma contagem regressiva composta de cenas perturbadoras, que encerram esta obra-prima da banda.

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It’s Working (2010)
Diretor: So Me

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Do mesmo diretor de D.A.N.C.E. do Justice, esse vídeo criativo mostra a dupla tentando montar uma máquina de grandes proporções que está dentro de uma caixa. A máquina vai mudando suas peculiares e divertidas funções no decorrer do clipe, redefinindo o que é “estar funcionando”. O clipe termina com a máquina se fechando em uma caixa coma dupla dentro e o diretor So Me a levando a embora.

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Congratulations (2010)
Diretor: Tom Kuntz

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Neste vídeo conheci uma criatura estranhamente fofa e infeliz que não consigo descrever com palavras. O clipe mostra a dupla e o mostrengo andando pelo deserto. Durante o trajeto partes da criatura vão caiando, em uma sequência de partir o coração. No fim, ele se desfaz por completo e sobe como brilho para o céu e no final a dupla o aplaude. O vídeo se concentra basicamente no verso da música que diz “Eu prefiro ter que dissolver a você me ignorar”, evidenciando assim a causa do trágico mal que deu fim ao monstrinho.

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Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.