Wolves In The Throne Room: “Celestite Mirror”

/ Por: Cleber Facchi 29/05/2014

Celestite

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Poucas são as bandas capazes de administrar a dualidade da própria sonoridade de forma tão incrível quanto a norte-americana Wolves In The Throne Room. Brincando com os contrastes, o grupo de Washington comandado pelos irmãos Nathan e Aaron Weaver vai da Ambient Music ao Black Metal em arranjos bem diluídos – coesos mesmo em suas diferentes direções. Faixas breves ou extensas que encontraram sua melhor forma em Celestial Lineage, de 2011. Ou pelo menos era isso que aprecia entendido antes da recém-lançada Celestite Mirror e o anúncio do novo álbum da banda: Celestite (2014).

Com mais de 14 minutos de sintetizadores etéreos e bases cósmicas sobrepostas, a nova composição transporta o ouvinte para um ambiente paralelo totalmente brando – isso até a chegada dos primeiros ruídos, aos 10 minutos de faixa. Ainda sem dizer uma só palavra, os irmãos Weaver conseguem instigar sem dificuldades, ocultando do espectador a real essência do trabalho que só será apresentado no dia oito de junho. Só um aviso: não se surpreenda com futuras vozes guturais e o natural contraste sonoro da dupla nas próximas semanas. Acima, a capa onírica do trabalho.

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Wolves In The Throne Room – Celestite Mirror

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.