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Se musicalmente Darkest Place, primeiro grande exemplar do grupo londrino Woman’s Hour, manipula sem grandes dificuldades os sentimentos do ouvinte, em se tratando das imagens o projeto vai ainda mais longe. Assim como a capa provocante do single Darkest Place/Thunder, com um homem que parece sufocado e ao mesmo tempo tem os batimentos cardíacos medidos, para o trabalho em parceria com a produtora Broomberg & Chanarin a banda resolveu angustiar de vez o espectador. Enquanto tenta derramar os versos sombrios da canção, de olhos fechados, a vocalista Fiona Jane tem o rosto cercado pelas mãos e braços de outro indivíduo, que tenta de todas as formas abrir os olhos da garota em um exercício naturalmente físico e metafórico. Um resultado simples, mas nem por isso menos provocante.
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Woman’s Hour – Darkest Place
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.