Woods: “Can’t Get Out”

/ Por: Cleber Facchi 12/05/2020

Tem sido uma experiência bem interessante acompanhar o processo de divulgação do novo álbum de estúdio do grupo nova-iorquino Woods, Strange To Explain (2020). Em um misto de desconstrução e resgate, cada nova composição entregue por Jeremy Earl, Jarvis Taveniere e demais parceiros de banda parece apontar para uma direção completamente distinta, conceito reforçado durante o lançamento das psicodélicas Strange To Explain e Where Do You Go When You Dream, mas que ganha novo resultado no terceiro e mais recente single do disco, Can’t Get Out.

Longe das ambientações acústicas que embalam os primeiros registros autorais da banda, como Songs of Shame (2009) e At Echo Lake (2010), sobrevive no uso destacado dos sintetizadores e batidas a passagem para um novo território criativo. É como se a banda emulasse o que há de mais acessível no som produzido pelo The Cure em The Head on the Door (1985) e Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me (1987), indicativo da trilha incerta que deve ser percorrida criativamente em Strange To Explain. O último trabalho de estúdio do coletivo norte-americano é o ótimo Love Is Love (2017).

Strange To Explain (2020) será lançado em 22/5 via Woodsist.



Woods – Can’t Get Out

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.