Young Ejecta: “Call My Name”

/ Por: Cleber Facchi 16/06/2020

Ouvir as canções do Young Ejecta é como se transportar para os anos 1980. Entre sintetizadores estilizados, batidas ecoadas e vozes carregadas de efeitos, Leanne Macomber (Neon Indian) e Joel Ford (Ford & Lopatin) tem feito de cada novo registro autoral a passagem para um território deliciosamente nostálgico. Exemplo disso está na recém-lançada Call My Name. Da construção dos arranjos à formação dos versos, tudo parece apontar para o passado, estrutura que naturalmente evoca o trabalho de outros artistas também inspirados pelo período, como Chairlift e Austra.

Perfeita para quem ainda desconhece o trabalho da dupla norte-americana, a canção, assim como o material apresentado na já conhecida Crayon Cactus, prepara o terreno para o segundo álbum de estúdio do Young Ejecta, Ride Lonesome (2020). São camadas de sintetizadores, ruídos eletrônicos e vozes que parecem pensadas para grudar na cabeça do ouvinte. Com produção dividida entre os dois integrantes da banda, o novo registro é o primeiro grande lançamento o casal desde o mini-álbum The Planet (2015), entregue há meia década, além, claro, do introdutório Dominae (2013).

Ride Lonesome (2020) será lançado em 26/6 via Driftless Recordings.



Young Ejecta – Call My Name

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.