Yves Tumor pode ser considerado tudo, menos um artista previsível. Em um intervalo de apenas dois anos, o multi-instrumentista e produtor não apenas brincou com a própria identidade artística, revelando duas obras completamente distintas – Serpent Music (2016) e Experiencing the Deposit of Faith (2017) –, como ainda contribuiu para a produção de uma série de projetos paralelos, caso da coletânea Mono No Aware (2017) e um remix para The Altar, de Alice Glass.
Em Noid, mais recente invento autoral, uma fuga de tudo aquilo que o artista – cujo verdadeiro nome permanece desconhecido –, havia experimentado. Trata-se de uma faixa guiada pela estranheza de seus atos, porém, hipnótica, e acessível ao público médio. Da voz limpa ao sample trabalhado de forma dançante, nunca antes Yves Tumor pareceu tão atrativo. Uma colagem de referências que lembra (e muito) o primeiro álbum de Petite Noir, La Vie Est Belle (2015).
Yves Tumor – Noid
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.